A autora em Pompéia
Cidade das
festas, das orgias, das manipulações, dos encontros, do comércio, das artes, dos
imperadores, Pompéia dorme e não acorda!
Junto a ela
Herculano e Stabia no golfo de Nápoles, adoravam deuses Greco-romanos Apolo,
Júpiter, Vênus, a deusa egípcia Isis em grande templos.
Vítimas do Vesúvio
Pompéia era
uma cidade próspera, economicamente bem com a vinicultura, artesão das lãs, dos
mosaicos, marceneiros, pintores, enfim, era um centro progressista.
A população
não tinha a menor ideia que aquele elevado ao longe, não era um simples monte,
era um vulcão que de um momento para outro, expeliu pedras a longas distâncias,
cinzas e gases, matando todos que estavam em terra, deixando adormecidas por
1.700 anos as 3 cidades!
Afrescos da patrona di casa
Com as
escavações do século XVIII, mostrou afrescos coloridos, mosaicos, grafites,
templo de Apolo, relógio solar, taberna de Herculano, teatro, e mais
recentemente escavações deixaram a mostra termas, locais como padarias, templos,
mansões, sistema de água, trazida por um aqueduto há mais de 20 km de distância.
A cidade
conservada apresenta um calçamento de pedras com marcas das carruagens, com
pedras brancas pequenas coloridas que iluminavam a artéria.
Calçamento das ruas de Pompéia
Corpos,
objetos, móveis estão para serem vistos como foram encontrados petrificados e
refeitos em gesso, as pinturas e afrescos nada sofreram, mas as de madeiras
queimaram.
Segundo
Plínio, historiador que presenciou o fato à distância, disse que se ouvia o
lamento das mulheres, choro das crianças, gritos dos homens.
Ainda podem
ser vistos pinturas que anunciavam as próximas eleições, lutas dos gladiadores,
murais com mulheres nuas no bordel Vico Del Lupanare e, a demonstração que a
cidade era bem organizada, o que serviu de exemplos para as recentes quanto a
importância do planejamento.
Casa de Venus in Conchiglia
As ruínas dão
uma visão de como era a vida em Pompéia, com seus templo, edifícios públicos,
fontes, átrios ajardinados das mansões com iluminação e ventilação naturais.
Os boêmios
frequentavam as tabernas, mas quando do domínio dos romanos esses preferiam atos
mais sanguinários com gladiadores.
À noite,
havia certo glamour romântico, onde a população reunia-se numa praça sob a luz
de lâmpadas a óleo.
Entre tantas
descobertas após escavações, interessante verificar que havia lazer,
divertimento para a população em suas termas, piscinas públicas e saunas, umas
eram públicas e outras do prazer, os banhos promíscuos provados pelos afrescos
nas paredes.
Rua de Pompéia
Algumas
curiosidades quando da erupção do Vesúvio, foram ouvidos sons a mais de 200 km
de distância em Roma e, a lama, empurrou o mar para alem de 500 metros, algumas
pinturas foram retiradas e colocadas no museu Arqueológico de Nápoles.
Acredita-se
que alguns prédios da cidade haviam sido destruídos em parte por um terremoto
que aconteceu 16 anos antes da erupção, no caso o Fórum.
O grande
teatro abrigava 5 mil pessoas, foi construído no século V A.C. no período
helênico, e fora dos muros afrescos demonstram culto ao deus Dionísio (Baco).
No museu de
Nápoles, encontra-se o mosaico “A Batalha de Alexandre, o Grande”, encontrado
numa residência com muitas salas e jardins. Também uma estátua de bronze de um
fauno dançando (um tanto deus, um tanto humano ou bode), da mitologia grega e
romana.
Alexandre Magno e seu cavalo Bucéfalo, no mosaico
A Batalha de Alexandre, o Grande
Assim,
tentando descrever o que vemos na Pompéia encantada, pode-se acrescentar que
fica 30 km de Sorrento e na periferia de Nápoles, com acesso precário e sem
indicações boas para refeições. |