Com solo vulcânico, temperatura mais elevada que outras, Capri foi escolhida por Augusto, para ser um refúgio e ali mandou construir um castelo, seguido depois por Tibério, que marcou sua presença com mais 12 mansões ao redor das encostas.

Por ser pequena, pode ser visitada a pé, mas existem meios para a locomoção pelas imediações, caso dos taxis charmosos conversíveis.

Há praças e a central a Piazzetta, bares e cafés estão distribuídos, recebendo turistas do mundo inteiro, que chegam pela manhã e partem à tarde.

 

Piazzetta

Porém para quem deseja hospedar-se na ilha, ali estará sentado quiçá ao lado de um marajá, uma celebridade, ou alguém comum.

Visitar Villa Jovis a maior mansão de Tibério (hoje em ruínas), que reinou de 27 a 37 da era do cristianismo, é constatar as belezas da baía de Nápoles, de Salermo e algumas ilhas vizinhas.

Esse local é muito bonito, com subida e caminhada cansativa de 45 minutos, que Tibério teve como refúgio das fofocas e situações complicadas da Roma caótica.

 

Caverna em Capri

Alguns locais de ruínas dos 7 mil metros de construções, foram retiradas as pedras , liberando para a visitação, tendo ainda um parque mais abaixo, com vista panorâmica, o Giardini di Augusto.

Em Capri há praias chiquérrimas, um funicular que leva pessoas até elas e, a Vie Camerelle com lojas de grife caríssimas, outras mais acessíveis.

 

Vie Camerelle

Mais acima há uma cidade muito interessante, glamourosa, uma joia incrustada na rocha, Anacapri. Menos turística, porém com as mansões mais charmosas da ilha como a de Sofia Loren.

Ao visitante para passeios, há a estação do teleférico, Piazza Vittória, monte Solaro, e centro histórico, todos dizem do seu passado e presente.

Há algumas estátuas recolhidas da gruta azul na casa de um ex combatente da guerra civil americana, Mackowen (casa Rossa), além de outros objetos arqueológicos que recuperou.

Tudo ali é bonito, casas e muitas igrejas com abóbodas, vista panorâmica sem fronteiras e mais abaixo toda a ilha tendo a frente o Vesúvio, o golfo de Nápoles, a Península Sorrentina, as montanas da Calábria, os Apeninos e a Costa Amalfitana!

 

Estrada de Capri

 

 

 

 

 

Um dos pontos mais fascinantes de Capri é a chamada Gruta Azul.

Para nela entrar é preciso usar um barco pequeno, deitar, pois a abertura é de apenas um metro, e quando adentra-se na gruta primeiramente é escura, depois gradativamente, vai clareando, recebendo reflexos azuis, prateados, num espaço de 60 x 25 m.

Por que a cor azul da gruta? A luz do sol entra através de uma janela submarina, que se abre embaixo da entrada. Graças a essa abertura a luz absorve o vermelho, deixando passar o azul.

 

Congestionamento de barcos

Os tons prateados vêm de um segundo fenômeno que, depende dos objetos imersos, as bolhas de ar que sobem, permitindo que a luz reflita.

Ao tempo de Tibério, esse local era destinado às ninfas, contendo muitas estátuas, mas era temida pelos marinheiros que a consideravam repleta de espíritos e infestada por demônios.

Porém, a entrada nessa gruta depende das condições climáticas e das marés. Parece que ultimamente elas não permitem o acesso de turistas com frequência, como ocorreu conosco. A maré estava muito alta e a abertura abaixo do nível das águas.

Há corais incrustados nas rochas da gruta azul, mas sua extração está proibida. Atenção... quem possui colares que há uns anos passados eram elementos da moda e de supertições, estão valendo muitos euros!!!

 

 

 

Taxi conversível de Capri

 

 

Música: Champagne

 

 

OBS.: Dados obtidos pela observação pessoal, das  divulgações e explanações dos guias locais e do Vaticano e do material fornecido pela "GLM" que programou essa maravilhosa viagem ao seu grupo de clientes.

Fotos retiradas da Net e algumas tiradas pela autora

 

 

 

 

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Pelo EnvioWebaguia

 

Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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