Você se foi para bem longe,

partiu sem esboçar um adeus

lembro ainda seu rosto pálido

sem ter nos lábios, um sorriso sequer.

 

Você se foi um dia e eu sabia

que partia em busca do nada

sem rumo, sem destino

a caminhada da ida sem volta.

 

Na penumbra daquela sala cinzenta e fria

sabia que jamais estaria junto a mim

seu corpo sem reagir

nem seus dedos entrelaçado aos meus.

 

Como é sofrida a certeza da partida

as preces no entardecer é algo tão triste

soam os sinos... dezoito horas

da Ave Maria.

 

Não percebi por mais que meditasse

seus sinais de despedida

minha alma deixou de ser a gêmea

da sua naquele momento.

 

Agora é madrugada,

retalhadas nos céus estão as nuvens

escondendo furtivamente a Lua,

não há luar nem luzes, o nada.

 

Ouço um ruído no silêncio da casa vazia

pela fresta da janela avisto

gotas da chuva descerem lentamente

são as lágrimas da despedida e do adeus.

 

Não quero ouvir mais nada,

apenas pensar que os castelos dourados

foram-se com os sonhos desfeitos,

é o abismo profundo de todas as ilusões.

 

Se em todos os sacrários escrevemos... saudades

saiba agora e sempre

que na constelação vibrante do Cosmo

esculpido está seu semblante

para a perpetuação até a Eternidade!

 

Volte para mim

não quero pensar em derrotas

apenas em compartilhar corações

veja a auréola dourada que trouxe,

nela estão meu carinho e meu amor!

 

Volte... volte

Não se vá!

 

 

 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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