No entardecer, quando

o Sol vai tombando

por detrás das árvores

vemos a obra perfeita

de Deus... a Natureza!

 

As árvores majestosas, imponentes,

abrem seus braços protetores!

e tropeiros nas andanças pelas trilhas

debaixo de sua sombra

tomam chimarrão

ou relembram “causos”

contados por seus avós!

 

Ah! O homem...

com seu machado a brandir

põe abaixo árvores centenárias.

que gritam, gemem, sangram!

 

“Olhai os lírios do campo”, disse o poeta

“Olhai florestas e matas verdejantes!

 

Deixemos de lado o som oco

das machadadas no tronco

que tomba num lamento!

 

Deixemos as moto-serras

os machados no solo empoeirado e fértil!

 

Que se ouça apenas

o canto mavioso do uirapuru.

 

Que se quebrem os mastros

onde tremulam bandeiras,

que proliferem os ninhos

nas árvores generosas.

 

Levanta-te brava mata agonizante

e... como taças erga-se até os céus!
 

 


 

Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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