Quando disse
que te amo
Não foram
palavras vãs
Eram ditas
com toda sinceridade
Num ato de
confissão
Falar para
alguém de amor
Parece ser
como que punhaladas
Desferidas
sem compaixão num
coração
sofrido por desilusões.
Em todo ato
de amar
Necessário se
faz navegar
Por correntes
calmas e mornas
Com coragem,
perseverança e paixão!
Falar de amor
seria como aquela
Que elétrica,
permanentemente
Percorre
conexões internas e
periféricas
de todos os corpos
Para falar de
amor é preciso rever
maravilhosos
locais de um mundo
só nosso,
onde aconchegos
sempre
estivessem nos abraços
Agora, no
limiar de um final nada feliz
Aquelas
trocas esperadas de afeição,
De sorrisos,
onde os corações
Bateriam
harmonicamente, findaram
Se novos
rumos surgirem a alguns passos
Que eles
sejam cobertos de flores
Aquelas que
enfeitam as estradas
E sejam
revestidas de dois corações pulsantes
Ninguém vive
sem um amor
Porque como o
barco à deriva
O navegador
teria junto tristezas
Flutuando sem
mar, sem ondas, sem marés
Mesmo mas
diferenças individuais
Há laços tão
fortes quais cipós
que no ato de
amar se fortalecem
atados por
centenas de beijos e carinhos
Nas idas e
vindas, raios de sol
Penetram no
aposento
Que
contrastes, quando as nuvens
dispersam-se... evaporam-se!
Na
compreensão, na entrega total
no aconchego,
na sedução do ir e vir
...há o
sentir, dissipam-se as tristezas
...explodem
todas as sensações!!! |