Quando as luzes das cidades apagam-se, sombras cobrem todos os espaços.

Aqui e acolá, por entre os galhos do arvoredo, réstias prateadas parecem espremerem-se para iluminarem mesmo que tenuemente os bancos das praças.

No contraste do solo arenoso, amarelado, o verde exuberante das árvores contrastam, fazendo com que a Lua reine absoluta naquele momento.

Ela e apenas ela, envolve caminhos, encruzilhadas, telhados do casario, o campanário que ressurge como a desabrochar repentinamente aos nossos olhares.

Dali, a cruz fixada no alto da igreja, nos parece tão elevada, que os sinos badalados ao assustarem as corujas guardiãs da madrugada, fazem-nas alçar rapidamente seus vôos, até desaparecerem ao longe.

Vagarosamente, a escuridão deixa espaço para que nesgas de um céu azul comecem a pontilhar no horizonte, e na curvatura do crepúsculo, que lindo espetáculo a natureza oferece.

Das mãos invisíveis da sábia natureza, parece desabrochar aquele botãozinho de flor, seu aroma expande-se no ar, e que linda aquela ave buscando já no alvorecer o alimento dos filhotes.

Nem tudo são rosas ou perfumes, porém.

Há o assustador sobrevoo das aves agourentas, cumprindo sua missão para o equilíbrio tão falado da natureza. Há o pisar numa borboleta que numa pétala de flor caída ao chão também luta pela sobrevivência, e que dizer das formiguinhas umas atrás das outras, transportando gigantescas folhas para seu ninho?

É assim, a vida que não nos pertence, mostra os constrastes impostos que muitas vezes nem aceitamos, mas que num derradeiro alento nos diz que em tudo e por tudo a fraternidade é sinônimo de amor!

O homem viola a cada instante regras primordiais não se dando conta que o mundo não findará no Cosmo, mas a vida sim, um dia evaporar-se-á como as nuvens que mansamente dançam nos céus!

 

 

 

 

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