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Na cálida manhã de sol, não haviam nuvens no céu.
Apenas, aquele balançar dos galhos das palmeiras e o som do vento nos
pinheirais!
Curitiba, terra dos muitos pinhões, acorda com o cantar dos passarinhos, com o
cair ali, lá, acolá de uma pinha madura.
No mundo encontramos especiais locais, onde nos arvoredos agrupam-se aves
coloridas. Nos campos e pradarias, ágeis animais aceleram seus passos, garbosos,
imponentes, sem saberem que ali pertinho há outros esfomeados pela destruição do
seu habitat.
Se existem os destruidores onde a fauna e flora são exuberantes, há os que
procuram preservar a riqueza das espécies, num trabalho insano, cansativo, porém
com efeitos que nossos descendentes certamente usufruirão...
Que ergam-se todos os braços dos pinheiros numa súplica, que baloucem todas as
palmeiras. Que não percam-se pela ação dos ventos as pétalas derramadas pelo
chão dos ipês amarelos, que continuem as águas dos regatos e cascatas a passarem
pelas pedras lajeadas.
Que não percamos a fé num homem mais civilizado e ordeiro, numa juventude
saudável e vibrante, numa infância risonha e feliz.
Sejam todos os adultos companheiros dos idosos, porque neles podem faltar
atributos que se foram com o tempo, mas, jamais, perderão a sabedoria pelos anos
vividos.
Quero olhar aquela aldeia longínqua, onde dizem ouvia-se o tanger dos sinos, no
chamamento para as orações.
Desejo que a juventude possa olhar sempre margaridas em flor e rosas perfumosas,
porque jasmineiros e hortênsias adornam as estradas e jardins sempre poéticos,
onde em bancos debaixo das castanheiras, enamorados trocavam juras de amor.
Que sombras, amarguras, choros e desditas, sejam atirados bem longe de mim...
Quero ajoelhar-me com humildade extrema, mãos postas, e, com infinidades de
luzes, abraçar os anjos, encontrando muitos rouxinóis pelos caminhos!
No saltar em minhas cobertas fofinhas
A Laikinha célere vem até mim
Tenta lamber meu rosto,
Passa a patinha para me acordar
Como é bom conviver com os de 4 patas, com os de asas coloridas, que cantam e
encantam.
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