Tenho muitas pessoas amigas que gostam da forma que escrevo e de dizer das
coisas, dos sentimentos, da natureza, dos passarinhos que admiro e são as
criaturinhas mais mimosas da terra.
Quando vejo
um passarinho bem pertinho, eles parecem criancinhas pela fragilidade das suas
perninhas, pela delicadeza do voo, pela sensibilidade se
batem com o bico numa parede ou vidro, pela leveza do corpinho que os levam tão
alto no céu... são os privilegiados que a tudo assistem, e que doces quando
cantam ou viram a cabecinha se pousam num galho, para nos espiar!
Tenho muitas saudades dos colibris que todos os dias já bem cedinho na casa onde
morava, adentravam pela janela e circundavam a sala e saiam, parece vinham dar
seu bom dia... e que saudade das sabiás gordinhas, cuidando dos filhotes... até
umas garças dispersas por lá habitavam...
Quando das nossas saudades tudo fica tão distante e ao mesmo tempo perto.
Não se pode ficar divagando por aqui porque tudo passa e se existem sombras na
tristeza, penumbras na dúvida, podemos dizer estou meditando agora e tão
profundamente que mesmo num crepúsculo daqueles próprios para se meditar, fica a
certeza que estamos vivos.
Na inspiração sublime que a natureza ou Deus nos oferecem, como um símbolo
destaco que o pensar seria como aqueles ritos sagrados e esse direito externa
pensamentos.
Seriam como o alçar das bandeiras tremulando ao vento do meu país, que nervosas
participam das conquistas sempre em favor da harmonia, da liberdade.
Se vemos belezas nas palavras... deduzimos também que tudo é como um presente
ansiosamente aguardado.
Se aos nossos olhos e ouvidos dizem algo, palavras são como a liberdade tão
sonhada e almejada.
Na ponderação consciente do dizer... palavras proferidas por Camões, Sócrates,
Raimundo Correia, Alencar entre tantos e tantos quer filósofos, profetas ou
poetas, cada um ao seu estilo e forma, deixaram o que permanecerá na recordação
perene dos tempos em que cada um viveu.
O que deve-se legar à posteridade?
Nada de dramas existenciais, pretextos para reconciliações, comprometimentos
banais, mas, sabedoria, respeito, execução de feitos em favos da sobrevivência.
Os enigmas para reajustar influências vaticinantes devem ser esclarecidos e
edificados para a continuação da história que constantemente é interrompida,
fica inacabada, e, assim traçamos destinos para que outras histórias iniciem seu
ciclo de verdades e inverdades!!! |
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