Quando em poesias dizemos tudo que sentimos, pode-se assegurar que há uma
importância imensa em poder dizer tudo que se pensa, sente-se e revela-se.
Quando dizemos que olhos lacrimejantes
não existem apenas nas partidas ou nas chegadas, eles existem nas saudades.
Mesmo que jamais digamos adeus, os poemas constroem palavras que sussurram aos
ouvidos e dizem mais que todas as imagens do mundo.
Ao findar um dia o anoitecer se faz presente, nosso desejo é poder dizer como
sou feliz porque tenho meu amor junto a mim.
Tudo isso é envolvido por muita ternura e encantamento que jamais apaga-se.
Se alguém deseja esquecer juras de amor lembre dos tempos de ternuras das mãos
enlaçadas, mesmo que em momentos de dificuldades quer profissionais ou pessoais
a candura prevalece e as palavras são tão doces, como o ajoelhar-se sempre a
dois!
Sabe-se que jamais deve-se afastar alguém sem que tenha respeito.
E aquela visão dos olhos nos olhos, assim, viajei pelo tempo e por muitos
caminhos quer conhecidos ou não, mas que nos levou a percorrer campos
nevados no inverno e floridos na primavera.
Conseguiu-se assim identificar que o tempo nada apaga mas fortalece e
vagarosamente tudo que sonhado é obtido até certas vontades pueris.
O sol quando penetra com todo seu resplendor num lar, ilumina aqueles quadros
pendurados nas paredes.
Quando perfumes inebriam e aromatizam ambientes, tudo numa grande harmonia é
sincronizado e ao longe ouve-se o canto dos passarinhos e aquele sugar dos
colibris com seus longos bicos e penas azuis esverdeadas, dão vazão a fantasias.
Quando ao escrever poemas, crônicas e contos, fatos desenrolam-se tão
sutilmente, e na beleza e graça das palavras que formam frases inquietantes ou
não.
Repassa-se lances de vidas encantadoras, e aqueles quadros pendurados nas
paredes trazem tanta magia, belezas, coloridos, com matas e riachos reveladores
que dizem ser a natureza como o amor que envolve e faz enobrecer.
Nos quiçás dos talentosos pintores e poetas, reveladores dos sentimentos mais
puros, nos dizem que nada... nada neste mundo vale mais que o querer bem, o
oferecer um simples botão de flor e dizer... isso é para você, aceite e guarde
todas as pétalas por entre as folhas de um livro, porque elas marcarão o
tempo e certamente não desaparecerão!!!
Se histórias precisam ser contadas, reveladas, vivenciadas é pelo adorável
relato que gradativamente vai penetrando em cada coração.
Se um dia qualquer dificuldades inerentes surgirem em seu céu, saiba que tudo
será superado com raios benfazejos de muita claridade e luz.
Um dia espinhos eriçam-se e pelos nossos caminhos como um grande vendaval,
varrem todas as esperanças, os sorrisos, os sonhos, os amigos, os bens.
Porém, nenhum temporal devastador derrubará todas as flores porque mesmo por
entre as pedras ressurgirão belas nas rochas que acumulam-se ao longo das
trilhas e dos caminhos.
Por que os passarinhos continuam com seus voos, suas idas e vindas, por que o
sol circula com seus raios sobre nossas cabeças?
Por que demora-se em perceber que tudo está determinado por poderes
desconhecidos que regem nossas vidas. Espera-se que aquele anjo aproxime-se e
nos abrace ternamente.
Naquele vislumbrar o horizonte desconhecido, que jequitibás ou araucárias
abriguem-nos como se caminhantes e viageiros fossemos.
Benfazejas sejam as calmarias pois elas revelam que belezas continuam a existir
e que mesmo na ausência de um retornar, apenas ficarão as saudades.
Como aquelas bandeiras desfraldadas, sentimentos explodirão em todas as horas,
dias e anos, assim como carinhos ressurgirão.
Tudo é vida... assim são... todas as ilusões... todos os sentimentos... todas as
venturas e todos os desejos... uns realizam-se e outros jamais porque caminhos
bloqueados desenham novos rumos a seguir.
Esquecer... o que seria esquecer?
Deixar para o passado e nada ter a recordar?
Quem passou pela vida um dia disse o poeta levou um pouco de nós e deixou muito
de... si!!!
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