Já é tarde, e a madrugada aproxima-se lentamente.

Bem no alto, uma Lua cheia mostra seu encanto, sua beleza, seus raios prateados, tão endeusados em verso e prosa por todo aquele que tem na sensibilidade, seu ponto forte, ou seria fraco?

De muito longe, avista-se o esplendor do nosso céu.

Que moradas existem por entre as nuvens, por entre os raios dos astros, teriam nomes ou são desconhecidas?

Quantos tapetes se fazem e bordam com os belos fios coloridos das brumas que espalham-se pelo espaço, agora todo negro, que de tão amplo, podem as estrelas rodopiarem velozmente?

Com passos tão amplos e livres desatam as amarras, e, como o bater dos pés e das mãos dos bailarinos, febrilmente vagueiam à mercê do vento sideral!

Cerram-se as cortinas ali, naquele teatro universal, onde a humanidade toda sonha com pássaros dourados e pombas da paz iluminando o infinito e toda a Terra.

Que pelas mãos benfazejas sejam construídas grinaldas de louros e possam ser oferecidos em todos os campos, mesmo nos de batalhas.

Agora, quando nos rostos abrem-se sorrisos largos, anjos alados entoam canções, acompanhados pela orquestra dos arcanjos.

No partir, choramos de saudades em ver o mar muito azul, as flores perfumosas, os passarinhos cantantes e os amigos fiéis!

Voltar é a redenção, e como num grande bosque repleto de verde, só as palavras valem, só as lembranças contam...


 

 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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