Quando os sinos dobram

ao longe as gaivotas e passarinhos

em bandos chegam pra ouvir

as mais lindas badaladas no ar.

 

Na imensidão do celestial céu de anil

vibram os anjos alados

e em procissão pairam no ar

mergulham como peixes no mar.

 

Que todas as planícies cubram-se de flores,

de relvas esmeraldinas luzidias

e ali circulem pequenos riachos

de translúcidas águas cristalinas

 

Agora ao fitar o espaço todo azul

sabemos porque os sinos dobram

num repente ele ao longe ecoa

como a clamar por bênçãos almejadas.

 

Se até aqui vêem as crianças

nesse imenso palco de luzes

somos espectadores dessa trama

linda, vibrante, sonora

que narra a vida dos santos e deuses.

 

Dobrem todos os sinos

que as lágrimas e soluços

sejam ouvidos muito além do luar

porque o anoitecer é de esperanças

e juras de amor até o adormecer.

 

Só assim

os sinos dobrarão

lá... no aquém... pois as páginas

desbotadas dos livros da vida

jamais silenciarão!

 

Mirem o entardecer como há alegrias

no recolher da passarada

na volta ao lar de todos apaixonados.

 

No ribombar dos sinos

Pare... escute...

Os raios do sol atravessam a pradaria

misturam-se por entre o arvoredo

descambam no bosque...

e penetram no altar das esperanças!

 

 

 

 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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