Uma brisa vem do mar, sopra mansamente e abriga-se na encosta da montanha.
O céu infinitamente azul, tem a companhia daquelas nuvenzinhas que tal crianças,
brincam livremente pelo espaço.
Mais ao longe, uma montanha com suas cachoeiras faz a alegria no despertar
daqueles que se fazem fortes, um tanto duros até, mas que diante da natureza
quedam e deixam-se beijar pelas águas do regato.
Naquele silêncio entre o cristalino das águas e o verde da mata que reina
poderosa, abrigando uma flora e fauna riquíssimas, aquele homem chega á
conclusão que por mais belo que seja o Universo, mais prazerosa é a sua
liberdade.
Agora no silencioso e plangente vento manso, de um amanhecer efervescente, mira
ao seu redor e pensa que mesmo nas madrugadas prateadas ou nas manhãs
ensolaradas, nada melhor do que deixar os conflitos existenciais para lá e num
processo de volta, busque uma mão amiga, carinhosa, que não bate, não magoa;
O que vemos em todo o viver?
Não só conflitos da alma, momentos de argumentações, de dúvidas, mas o brilhante
e fecundo final, pois as múltiplas mudanças das emoções humanas só podem fazer
muito bem.
Refletir, divagar, eis a questão.
Ao final, permanece o equilíbrio, o aperfeiçoamento espiritual.
Ninguém vive só, pertencemos não apenas a nós mesmos, mas ao mundo!
Como aquele navio ao mar não em sono profundo, buscamos no horizonte não soluços
amargos de derrotas, mas hinos sacrossantos de vitórias.
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