Diz o popularmente famoso “pai dos burros” que atazanar é... incomodar... chegar
em um limite.
Para mim,
atazanar é quando alguma pessoa que não possui os limites inerentes a uma
educação familiar, interfere radicalmente na vida de outrem.
Entra sem ser chamado para opinar em assuntos que não tem a capacidade para que
consideremos apto a um simples diálogo.
É alguém que não lhe oferece rosas já no anoitecer ou amanhecer, nem entrega
perfumes trazidos por elas, não sente a beleza do canto dos passarinhos e o bom
dia para ele é apenas uma pequena referência.
Atazanar alguém seria o papel dos que não tendo o que fazer, aparecem sem serem
chamados, pensam que ao se fazerem dessa forma presentes aos nossos olhos, terão toda a consideração,
principalmente daqueles que muitas vezes jamais conheceram.
São os que não teem o que fazer e muitas vezes pensam expõe suas vidas nas
risadinhas, pontos de interrogações e outros sinais ortográficos.
Como diria Bergmann, truques podem ser usados na comunicação, porém jamais
substituirão palavras!
Quando uma pessoa quer bem, ela faria igualzinho o que a música de Dolores Duran
diz... “Hoje eu quero a rosa mais linda que houver e a primeira estrela que
vier, só para enfeitar o dia e a noite do meu bem”!
Isso jamais seria... atazanar... concordam?
Conscientemente temos de saber que todos teem seus espaços, mas a cautela mostra
que melhor cada um ficar no seu refúgio, apenas observando como a humanidade
comporta-se, e opinar quando chamado.
Algumas vezes pessoas naquela dança frenética que tornaram suas vidas inúteis
perdem-se, sem encontrar um rumo, partindo para bisbilhotar a dos que no
silêncio do bem querer, podem estar assim felizes, únicos, apenas querendo paz e
aquela tranquilidade tão sonhada.
Aquilo que nos parece fugaz na atualidade, revela a fragilidade de uma amizade
sincera, um amor verdadeiro, respeito pelo que se é.
Atazanar... seria o termo exato para dizer a algum amigo ou até inimigo quando
vê perigo à alguns passos à frente, ou... que não apreciou alguma atitude?
Apenas poderemos dizer que não existe inteligência sem amor...
Futilidade quando a beleza é somente externa.
Amizade de quem nunca demos as mãos ou fitamos.
Segundo Exupéry a felicidade existe quando pessoas que se estimam, olham para o
mesmo por do sol.
E mesmo que caminhando num deserto
repleto
de lagartos e cobras, sabem distinguir, um animal do outro. (Rose)
Tudo que cresce dentro de nós, se verdadeiro e bom, seria como que uma magia que
torna-se tão importante, porque nos permite escrever uma página colorida onde
alegrias e felicidades estão desenhadas e por isso não necessitam que as
pintemos!!!
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