Poderemos questionar sobre tudo que vemos, ouvimos, sentimos.
Desde a mais tenra idade, a escuridão nos assusta um pouco, porém ao nascer do
sol tudo modifica-se e os dias tornam-se claros, visíveis e mornos.
Quem faz os mares e oceanos serem calmos ou violentos, quem explica o sobrevoo
das gaivotas rente as águas?
Aquilo que fazemos ao passar uns dias numa praia caminhando absortos pensando em
como tudo ali respira beleza, suavidade, encantamento.
Aquela estrela que por vezes e até horas seguidas despenca no horizonte, vem de
um infinito que deve ser... maravilhoso.
Que mistérios instigam nossa inteligência e junto aos raios solares do amanhecer
ou nas noites prateadas já em plena madrugada porque lamentamos algo que não deu
certo?
Na realidade desejamos uma vida com todas as doçuras e encantamentos possíveis,
mas nem sempre o ruído silencioso das águas da cascata, dizem que ali haverá
tranquilidade daqui a uns minutos.
Quando das chuvas de verão tão constantes quanto o calor que procuramos para
deixar que raios ultrapassem as camadas da pele para amorenar, assim também a
vida nos mostra que lágrimas não são gotas que as nuvens deixam escapar, elas
castigam as faces silenciosamente mas a um abraço afetuoso cessam... porque o
pequeno vendaval foi-se, como as brumas do mar.
De todas as ternuras sentidas, aquele do olhar nos olhos e demonstrar que há
amizade sincera, carinho, ajuda nas necessidades, vale mais que milhões de
palavras.
Que se diga mansamente e baixinho, que você precisa amigo?
Sós e sem estímulos, pouco crescemos, amadurecemos e nenhum problema é
solucionado.
Que em todos culminem os dias em calmarias assim como meditações que encerrem
aquela tepidez em nosso regaço no sublime despertar do ser que tanto os poetas
no melhor dos seus enlevos e sonhos desejam... Realidades... Vitórias...
Superações!!!
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Música: The Third Man de Anton Karas
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lyzcorrea@hotmail.com
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