Sem terra

 



Estamos passando por fases, onde a palavra “sem” tem sido muito usada.

São os sem teto, sem camisa, sem terra, sem esgoto, sem luz, sem escola, sem cultura, sem hospitais, sem segurança, sem creche, sem transporte, sem... sem... sem!

Assim, chega-se à triste realidade que de forma geral, estamos saturados de tantas desigualdades, é algo que até irrita.

Transporte deficiente

O que aborrece sobremaneira, é quando acontece uma catástrofe, por exemplo, em outro país.

A mídia foca o dia todo nisso, desconhecendo que aqui também ocorrem problemas idênticos que não são solucionados adequadamente.

O atendimento às vítimas deixa a desejar e sem terem onde morar, caso de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Salvador, pouco reclamam.

Desabamento do morro do Bumba - Niterói - RJ

Se fizermos uma retrospectiva da vida nacional nas últimas décadas, observamos que tentativas houveram para que mudanças ocorressem no país.

Mudanças de sistemas, transição democrática, desenvolvimento das redes de comunicação, crescimento da internet, uso sistemático dos telefones celulares, que geraram mudanças.

Outras foram no âmbito comportamental dos jovens, idosos, dos trabalhadores, estudantes.

Enquanto uns buscam direitos, outros parecem menos competitivos e questionadores. Há uma certa acomodação popular.

As ONGs, restabelecem metas dentro das suas áreas de atuação. Muitas vezes sem êxito.

Evasão de dinheiro público

Tristemente pode-se dizer, que assustam as atitudes de muitos dos nossos representantes, que pisam na Constituição, não respeitam o que determinados órgãos federais indicam se faça em relação a normas para reprimir abusos e uso inadequado do dinheiro público.

Vimos recentemente, problemas implodindo no mundo quanto a economia, resultante do crescimento industrial e tecnológico dos países asiáticos, segundo governantes dos chamados ricos, que entraram feio na crise...

Palácio das Industrias - São Paulo

No Brasil, víamos a industrialização forte no estado de São Paulo, isso mudou, expandiu-se para outros como do sul e mais recentemente do nordeste.

Com medidas plurais, desde os anos 1980, partiu-se rumo ao campo com plantios de culturas que fizeram o país tornar-se o maior celeiro mundial de grãos.

 Automóveis

Paralelamente a isso, a montagem de automóveis em maior número de marcas, os calçados, papel e celulose, sucos, produtos de beleza, moveleira, petróleo, asseguraram perspectivas que agora levam a cuidados em relação aos chineses, que exportam em grande escala todo tipo de produtos.

 Indústria de calçados

Isso prejudica o crescimento da indústria nacional.

A população deveria exigir mais moralização e ética, cobrar atitudes impactantes nas áreas educacionais e de saúde, outras da segurança e habitação, é aquilo dos direitos do cidadão.

A Internet veio para monopolizar todas as faixas etárias, exigindo assim que os outros meios de comunicação se modernizem, reciclem, para alcançar o leitor que está sumindo das bancas de revistas e jornais.

Trabalhadores de ontem, hoje com outras posturas.

Idosos se exercitam em praças públicas

Não mais vemos idosos fechados em si mesmos dentro das casas, homens vestindo pijamas de listras e bolinhas, chinelos de pano, e, as mulheres, com aqueles roupões surrados, cabelos presos em tranças que indicavam idade avançada, nem sempre uma verdade.

Agora, reúnem-se e buscam viajar pelo mundo, os locais tão sonhados, todos aos seus pés.

Buscam na dança o controle do corpo, seu equilíbrio e agilidade, um parceiro de alegrias.

 

Academia de ginástica

Nas academias, a firmeza muscular, a perda de gorduras, a boa forma. São as alvoradas tardias que mesmo no crepúsculo, ditam desabafos da alma, o passado e suas rememorações ficaram para trás.

Agora, a chama ardente do viver bem se faz presente, e como bem citam os poetas... “a vida entre anseios, sonhos, enlevos, precisa ser vivida e revivida a cada momento.”

 

 

 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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