Foto real do calhambeque da história,
e no volante... Eduardo... pai da autora

   

AH! AH! AH! AH! AH!

Meu pai tinha um calhambeque

E cada vez que lembro dele

Não consigo deixar de dar

Boas gargalhadas!

 

Papai  no jantar

Contou que comprara um carro!

A alegria foi geral

Nós crianças batemos palmas

Mas mamãe franziu a.testa!

 

A noite demorou a passar.

A ansiedade era ver o

Tão sonhado automóvel

Adentrar pelo portão

Da nossa casa !

 

Acordamos cedo

E para agradar papai

Acendemos o fogão

E fizemos... café.

 

Ao meio-dia

A ansiedade era total!

Ai .. que horas vem o carrão ?

Corríamos do portão

Pra dentro de casa

E nada!

 

Nosso cachorrinho Totó

Acompanhava nossas idas e vindas

Abanando o rabinho...

 

A tarde estava findando

E nada do papai!

De repente... uma buzina.

É eleeeeeeeeeeeeeeee!

 

Corremos ao portão

Cadê o carrão ?

E o que era aquilo?

ai... quanta decepção!

 

O carro tão sonhado

Era um velho calhambeque

Todo enferrujado

Sem toldo

Sem pintura!

 

Mamãe com a mão na cintura

Circunda o “medonho” e pergunta :

“ É com esse carro

que você

quer levar as meninas

pra passear ?”

 

Meu pai suando às bicas

Retruca: Você queria um Rolls Royce ?

Nós num canto do portão aberto

Desoladas... mãos no queixo

 olhando aquilo!!

 

Buzina tinha, mas, e motor ?

O coitado do papai

De tanto empurrar

o calhambeque

estava vermelho

qual um pimentão!

 

 Ele meio chateado com a cena

Empurra com muita força
o calhambeque...

e rasga-lhe os fundilhos

da sua calça de brim!

 

AH! AH! AH! AH!

Quanta gargalhada

AH! AH! AH! AH!


 

 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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