Se o vento chega e lambe a pele, parece que cada um olha o tempo pedindo que passe rápido e que jamais venha na contra-mão, pois pode varrer nosso amor deixando-nos apenas a sonhar.

Se tudo tivesse dado certo, histórias poderiam tornarem-se reais, e, tudo a par de mover terra e mar, por um grande amor a vida seria levada num imenso embalo entre abraços e beijos, e, certamente tudo seria infinitamente demais!

Diferente fosse o epílogo, nossa história passaria... e tudo andaria... ia-se.

Quando a ventura apaga o amor, a felicidade fica tão longe e os sonhos escondem-se nas trevas, seria como aquela loja do magazine onde troca-se de roupa, um pequeno desejo.

Se a vida carrega aquilo que queremos de repente pode-se encontrar outras alegrias.

Aquela grande janela com cortinas esvoaçantes que ao vento balouçam, sem fazer contas de quanto vão e veem, a porta malvada tal a bruxa do conto juvenil, tranca o vento que não mais move-se.

Naquele pedacinho de céu muito claro aparecem aves com penas azuis, e de tão longe que estão seus olhares não alcançam o além.

Voem com os sonhos desvairados, e o coração despedaçado deixem um recado... voa ave em todas as manhãs, parta até ouvir meu grito, preciso ver a luz que emana é a liberdade de estar no espaço imenso e não encontrar mais aquela manhã ensolarada, apenas sons que ecoam no além.

Agora vê-se que tudo é uma grande brincadeira nesse jogo de ir e vir.

Não me encontro com meu amor que um dia sonhei e fica tudo tão estranho.

De nada adianta ver que tudo é uma poesia e assim escrevo que não só de amor escrevo, mas também de paixões e toda paixão possui uma força diferente da candura do amor, que diz muito até quando do silêncio.

Lembrar que a saudade caminha sem esperanças não é verdade... há tantos e tantos sonhos que podem ser vividos e repetidos com todas esperanças que brotam e explodem transformando-se numa grande felicidade.

Atirei a chave do cadeado para bem longe, e quando soube que amava sonhei com aquele retrato que no quadro estava pendurado, sem ter certeza de nada como aquela rede lançada no mar, não imagina a que profundidade ficará.

Agora vou compor uma bela canção para que vejamos um novo mundo repleto de pessoas que se queiram, e com versos não silenciosos, rompam o espaço, para que todos ouçam uma melodia, mesmo que sem poesia.

 

 

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Pelo EnvioWebaguia

 

Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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