

Como lágrimas cristalinas
águas das cachoeiras,
despencam
gemendo, murmurando,
cantando.
Gemendo não como “uis“ de
dores
mas como prazeres no
deleite
de um solo morno, recoberto
com
pedrinhas muito brancas.
Murmurando tais quais
sussurros
que acalantam o adormecer
como canções de ninar
embalam sonhos do viandante
à beira dos regatos!
Por entre as límpidas águas
quedam e despencam
suavemente
envolvendo os ramos úmidos
que margeiam o leito
arenoso.
Nas minhas orações, ó Deus
suprema força do Universo
bendigo a terra em que
nasci,
pelas auroras iluminadas
pela perfeita sintonia
das matizes que envolvem
toda Natureza.
Aqui um passarinho vem
pousar
no ramo das hortênsias
Ali outro beija e suga o
néctar
perfumado das flores.
As luzes douradas que
emolduram a vegetação,
o contorno das colinas
como num espelho
no leito da cachoeira
desenhadas, pintadas
refletem lindas!
De todos os sonhares
de todas as cascatas
de todas as venturas
como é bendito o adormecer
por entre o céu ainda anil
e a grinalda perolada
da Virgem Maria!


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