Como disse numa crônica há anos, parodiando o que lera um dia:

"O mundo um imenso teatro, onde somos ao mesmo tempo atores e espectadores de uma peça, que pode ser cômica ou dramática".

Há momentos onde na narrativa, há sorrisos, alegrias, lágrimas, tristezas, soberba, humildade, maldades, bondades, coparticipação, compartilhamentos, canduras, ressentimentos, inocência...

Se a peça versar sobre a infância, terá folguedos, historinhas, contos, fadas, príncipes e princesas, rainha boa e má, rei malvado ou indolente, cantigas infantis, adolescentes maltratadas ou amadas, alguns corcéis pomposos, carruagens, florestas e castelos.

Mas, se no contexto abranger outras faixas etárias, mais elevadas, não pode-se descuidar dos amores, das venturas, das traições, pensadas em porões palacianos ou nos bosques e jardins.

O ato mais triste é aquele onde há desgraças, descrenças, desenganos, competições e traições porque o EU falou mais alto.

Porém, existe algo de positividade, com reflexões e falas sobre saudades, tardes com o poente iluminado, noites enluaradas, amores perdidos ou vivenciados, páginas desbotadas de um diário, silêncio absoluto, ou gritos de euforias.

Será que agora com senso crítico, poderemos colocar numa peça teatral a ser escrita, o que o homem da atualidade está passando com uma Pandemia infecciosa, que se espalha por toda extensão geográfica do planeta?

Seria coisa do destino?

Sempre o culpado pelas falhas, o responsável por fatos marcantes, o pretenso reconciliador dos dramas da vida, como se o criador dos seres, pudesse excluir o humano em ser o principal causador dos males que afeta a todos.

Parece nós humanos desconhecemos nossa existência. Não chegamos a reger nossas próprias vidas, sem o apoio de alguém que nos oriente. Certo que impossível desejarmos a perfeição.

Anos 2020/2021. O mundo encontra-se frente a um enigma, dilemas, indecisões e precisa reajustar-se, procurar as Ciências para juntos buscarem resultados em breve tempo. São necessários itinerários com ações conjuntas, do povo, administradores, cientistas, mídia, todos irmanados, mãos unidas.

Sem marcas para esse ou aquele, mas uníssonos, escrevamos aquela peça, com os desafios dessa modernidade agredida, deixando os fardos de lado, buscando com responsabilidade não miragens mas soluções, que levem gradativamente ao extermínio desse CORONAVID 19, que assola e assusta a todos.

Vidas prejudicadas, ceifadas, sem a esperança que as luzes divinas luzirão e nos cobrirão de bênçãos em breve tempo. Porém, a peça a ser escrita terá a genialidade de um autor que pulverizará entre os atos, o fulgor da vitória, alvoroçando não só as almas, mas os corações.

No ato final, o mundo ressurgirá em deslumbramento, evocando recordações das promessas com reconciliação com o céu. Nada será agitado nem curvado, mas haverá reflexos de ternura e rasgos muito amor.

Como no primeiro ato, os mais lindos sorrisos serão das crianças, como se esperassem o mais belo presente de aniversário ou de Natal.

No decorrer do último ato, ouviremos o som suave e mavioso da passarada, a recomposição da vida ante a augusta e sublime medicação embutida num simples frasco não de cristal.

Curitiba, 25/02/2021

 

 

 

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Pelo EnvioWebaguia

 

Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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