Nesta época de Natal e Ano Novo, certamente ficamos mais emotivos, carinhosos,
onde os corações se transformam para melhor.
Passamos a desejar melhores dias aos amigos e até inimigos se os tivermos.
Aqueles que nos provocaram, magoaram, demonstraram desamor, é preciso que sintam
que estamos livres para conviver e essa nova etapa da vida, só pode nos fazer
muito bem.
A demonstração de sentimentos mais nobres dizem que valorizar as conquistas e a
ajuda de todos é como se fora uma evolução natural.
Quando falamos em sentimentos nobres, são as riquezas e qualidades da alma,
porque podemos nunca ter acertado nas escolhas, haver analisado posições e
pontos de vista, mas sempre haverá o reencontro com os atos praticados.
Parece que existe em cada um de nós um túnel que nos leva à harmonia e isso é
fundamental para nossas vidas e de todos os seres da natureza.
Quando falamos em Natal, final de ano, Ano Novo, parece que o mundo se abre em
cores e brilhos, alegrias, luzes e sonhos.
Por todos os cantos se ouve o tanger de sinos, o cantar da passarada, o vozerio
da multidão nas ruas, procura-se o perfume das flores perfumadas que enfeitam
jardins e alamedas.
Nas vozes cristalinas juvenis dos adolescentes percorrendo os shoppings na
confraternização das férias, é aquele novo período de conquistas, enfim de
tantas e tantas promessas.
Que seja sempre o Natal a época não de ilusões mas de esperanças e alegrias.
Que as saudades do passado estejam presentes sempre, mesmo que adormecidas nas
lembranças, mas nunca olvidadas.
Pensemos que nossos queridos que partiram, agora juntos, num espaço
infinitamente lindo e puro, perfeito, olhem para cá e sorriam ao verem os verdes
mares, as florestas verdejantes, o luar prateado, as brisas suaves e os ninhos
macios dos pássaros que gorjeiam e entendam a grandiosidade de um mundo que
mesmo um tanto desconhecido, nos encanta e seduz... Continuamos a ser deles!
O homem quer desvendar mistérios da obra do artista supremo, do criador
absoluto de todo o infinito.
Por que o rouxinol debate-se ao ligeiro vento, ou o botão de flor desprende suas
pétalas ainda pequeninas, ou o regato desliza sem rumo por entre caminhos?
Olhemos a candura do Velhinho de barbas brancas, com total paciência esperando o
beijar as mãos, oferecendo as promessas de que tudo se renovará e os dias no
próximo ano serão de felicidades, sorte e muito amor.
Alegrias! Velinhas multicoloridas! Felicidades! Amor!
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