Naquela manhã tão ensolarada

Ouvia-se a voz da passarada

Cantando nas árvores frondosas

Próximas das janelas do casario.

 

Quando o Sol suavemente pousa no horizonte

É hora de revelar os segredos arquivados,

É quando a dor silenciosa da ausência

Faz pensar... por que há escuridão com tanta luz?

 

Quando damos um abraço apertado nos sentimentos

Que angústia, como é tão profusa

É preciso expandir por toda a natureza

A decisão de jamais lágrimas derramar.

 

No desviar o olhar dos passarinhos irrequietos

Sentimos aromas que exalam do arvoredo em flor

E que graciosidade do balanço das folhas secas

Que descem lentamente até o chão.

 

Se um dia essas companhias que fazem travessuras

Quer no ar ou nos galhos sumirem

Não descarta-se a sublime missão de ali ficar à espera

do retorno e acariciar aqueles corpinhos tão macios.

 

Quando ao longo de um caminho a grama úmida encanta

que dizer do ziguezaguear das estrelas no céu

Tão brilhantes tais os vaga-lumes

Que incendeiam a terra em seu piscar.

 

Quero aqui estar a escrever o meu sentir

Debaixo da palmeira altaneira

podendo escutar os sabiás

ignorando o tempo que célere passa.

 

Se a beleza dos pântanos sumir um dia

Que haja em cada lar jardins coloridos e perfumosos

Ali nasçam açucenas, lírios e jasmins

E juntos possamos todos estar!

 

 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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