Na penumbra, deixei meus aposentos.

Uma réstia de luz penetra

pela vidraça da janela!

 

Era a luz prateada de uma Lua cheia

imensa... brilhante... deixando

nas águas do mar

um rastro iluminado

 

É assim nas noites calmas

onde as estrelas reaparecem

nos céus como que pequeninas

lanternas entre as nuvens

 

Na solidão envolvente

em que me encontro

aquele manto de luz

mais parece lâmpadas fluorescentes

que medrosas em assustar a Lua

deixam-se ofuscar  !

 

Quando no horizonte

o alvorecer anuncia um novo dia

as lâmpadas se apagam

numa dança silenciosa...

para desaparecerem no infinito

 

 

 

 

 


 


 

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