A noite surge lentamente, trazendo consigo rajadas de vento. Folhas do arvoredo caem precipitadamente, face o balançar de seus galhos.

Pequenos jatos de água saltitam, molhando o solo seco e empoeirado. Um pouco acima deste, plantas ressecadas pela estiagem parecem sorrir, esperando que o líquido lamba suas folhas e caules, irrigando raízes que contorcem-se em busca da umidade benfazeja.

Logo que recebem a dádiva que vem do céu, como crianças felizes, reerguem-se sorrindo para a vida num suave enlevo, fugindo do tétrico destino da morte que se avizinha.

Agora, sem o esboço do fantasma inquietante, a natureza surge numa emocionante dança no balouçar daqueles seres que sucumbiriam, não fossem as prodigiosas águas translúcidas como o cristal.

Pensemos! Cientificamente pode-se definir o que ocorre com os seres vivos na terra. Pode-se apresentar, definir as causas e seus efeitos, e, aguardar que eles mesmos encontrem caminhos para a sobrevivência.

Como é belo o poderio da criação, do nascimento, da sobrevivência.

Quando aquela gota d’água forma-se no corpo de uma folha, vem deslizando tão tranquilamente como que ali estivesse a fim de saborear todos os sabores, sentir todos os perfumes.

E, nesse constante observar os prodígios que a natureza oferece, como que num turbilhão de dúvidas, voltemos nossos olhares para a Onipotência Divina, sem decifrar os segredos que encobrem as origens do Universo todo poderoso, e, inquestionavelmente envolto em tênues nuvens do desconhecido!

Se na ânsia do desvendar aquilo que nos desafia, comparemos agora o porquê há entre nós, seres humanos, os desprovidos de qualquer sentimento mais puro, que contra o sentir prazer em estar com alguém, isola-se entre pesadas cruzes.

O que mais poderia alguém almejar, senão o de ter um olhar no seu olhar?

Na alegria do saber que o Sol ao nascer, envolve-se em milhões de resplendores, saibamos que do outro lado, no poente, um imenso mar revolto em brumas brancas, busca ritmos compassados de uma música que baixinho diz:

– Como te quero sereia dos meus sonhos e de todos os meus amores, vem até mim, prenda-me em teu seio, pois só assim dormirei no mais profundo de todos os sonhares!!!

 

 

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Pelo EnvioWebaguia

 

Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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