Quando no silêncio refletimos, deduzimos que não são apenas algumas expressões, que dizem dos sentimentos bons, dos desagravos, revoltas, medos, rancores.

Sentados num banco de uma praça, rua fechada, ou caminhando pelas avenidas repletas de pessoas, e nos deparamos com uma mulher que abriga em seu ventre um feto, imediatamente recordamos das nossas avós, mães e nós mesmas, mulheres mães.

Aquele ventre acariciado externamente, repassa para seu interior, para o ser ali abrigado aconchegantemente, tudo que de bom desejamos a ele.

Não são nesse momento necessárias expressões verbais dizendo do carinho e afeto, porque o toque já diz o que milhões de palavras talvez não representassem tão bem.

Vejam que muitas vezes basta um simples olhar para compreendermos o que os lábios não revelaram.

Talvez o melhor mesmo é calar, silenciar, essa atitude pode ferir mais que dizer palavras de agravo.

Mas, há momentos que as expressões são irresistíveis.

Quando sabemos do sucesso do companheiro, de um filho, de um amigo, elas associadas a um abraço afetuoso e apertado, diz muito do que sentimos.

Por que será não resistimos ao ver lágrimas rolarem pelas faces de alguém querido?

Gostaria de poder sentir a sensação do solo quando uma sementinha docemente procura aconchegar-se nele!

Será eles teem uma linguagem própria?

E aqueles estrondos dos trovões que assustam , mostram perigos iminentes, não revelam que virão os raios, as chuvas, alagamentos, e tantos perigos?

Isso tudo faz o homem pensar que deve respeitar a natureza e o meio em que vive.

É a sabedoria em saber ver, ouvir, dizer, analisar e agir.

Misterioso é o trajeto da nossa vida na Terra.

Sabemos que um dia teremos que enfrentar o vazio, a eternidade, ter a sensação do nada.

Onde dançam as nuvens insondáveis da nossa existência, creiam, sempre haverão esperanças, lágrimas, sorrisos, coloridos das flores, cantos dos passarinhos, amigos a estenderem as mãos, beijos afetuosos.

Todos temos a felicidade em receber os mesmos raios do Sol a cada dia, ouvir o murmúrio das ondas do mar, ver os galhos dos pinheiros altaneiros do meu Paraná balouçarem ao sabor do vento, e ter a certeza que surgirão outras manhãs tão radiosas e lindas, como as das primaveras!

 

 

 

Deixe aqui o seu recado para a autora

 

 


 


 

Pelo EnvioWebaguia

Pelo Outlook

 

Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


Adicionar este site aos seus Favoritos
|    Home    |    Menu    |    Voltar    |

|    Livro de Visitas    |



Desde 29.01.2010,
você é o visitante nº


Página melhor visualizada  em Internet Explorer 4.0 ou Superior: 1024 X 768
Copyright© A Gralha Azul - 2009 - Todos os Direitos Reservados