

Mais uma vez você rasgou uma página
da história
das nossas vidas.
Mais uma vez jogou pelos ares a
felicidade, a ventura,
Retalhou o coração em pequenos
fragmentos
Dispensou carinhos, afagos e muito
amor.
Mais uma vez cortou e arremessou ao
longe
Flores que seriam enviadas
Mas preferiu atirar pedras ao léu
E esconder sorrisos deixando apenas
brotarem lágrimas.
Mais uma vez deixou-se de escutar
sons do espaço
Gorjeios dos passarinhos
O balouçar dos galhos dos pinheiros
O ruído dos pés no cascalho da
alameda.
Mais uma vez sufocou-se soluços
Abortou-se o roçar dos lábios nas
faces
Apagou-se aquelas luzes
Reaparecendo sombras nas janelas.
Mais uma vez encontrou-se aquela
encruzilhada
Onde os contrastes das vidas fazem
meditar
E os amores que renasceram
Terminaram naquele entardecer.
Mais uma vez ambicionou-se a
glorificação
Que envolta em auréolas de brilhos
Permitiriam não farrapos nas almas,
Mas cigarras cantantes nas frondes
do arvoredo.
Mais uma vez o perfume do roseiral
Passou majestoso por entre nós
E foi alojar-se naquele pedacinho
Dos nossos corações.

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