Nas púrpuras luzes que adornam a natureza

no entardecer, um brilho faiscante ilumina tudo.

Cegam por instantes, depois, em conta-gotas

desaparecem na escuridão!

 

Na infinidade dos sons celestiais

há perfeita sintonia com o caminhar

e tal pássaro voador

procuras um corpo iluminado.

 

Na angústia da dúvida presente

insistes a todo instante

em ver em cada campo

uma flor com rosto de mulher.

 

É na permuta exaltada dos desejos

que uma calmaria olorosa

rompe no peito

vai até o infinito.

 

Na busca dolorosa da ausência

da mulher amada

explode um oceano de emoções e

estremeces... ah! Volúpia!

 

Queres encontrar almas

em corpos que brilham

sem purpurinas, sem chamas

só com as luzes de um olhar!

 

Estendas as mãos que serpenteiam

por entre pálidas peles

entrega teu corpo como se fora

o último regato a esperar.

 

Num misto de cores, luz da minha alma

somente em ti reside a esperança

de contemplar em todas madrugadas

um rosto de mulher!

 

 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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