Há lirismo na poesia romântica

no canto dos passarinhos

no fundo musical que ouvimos ao longe

no aplauso da platéia

no choro da criança.

 

Há lirismo nos versos de quem sofre

até no adeus do ardente amante

que se afasta sem olhar

as lágrimas derramadas num instante.

 

No desencanto há o adeus

uma sensação de perda definitiva

amarga a boca, serra os lábios

e a tristeza do não dizer... fica!

 

Quando nas madrugadas o adormecer

é sem alegrias, só silêncio

não se ouvem vozes nem ruídos

vez ou outra um assobio!

 

Onde estará aquele que não mais ouvimos

a gargalhar?

Entre tantos e tantos detalhes e incertezas

queda-se no sono profundo da desilusão.

 

Que se cerquem de flores ao amanhecer

todos os jardins primaveris

que se ouçam todos os cantares

e rolem lágrimas de emoções.

 

Na busca de alegrias entreguemos aos céus

não saudades incontidas,

mas esperanças, venturas, raios de luz

e toda musicalidade da voz

 

Lirismo, saudade, beleza

de sentir o cheiro da laranjeira em flor

de vislumbrar o vôo do rouxinol

do lembrar você...

 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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