Diremos precisamente que, ”encontro“, é aproximação.
Muitas vezes não cremos que possa haver algo divino, de coincidência, de sorte,
de destino até!
Quando duas pessoas encontram-se casualmente no trânsito, e, um sorriso doce
vê-se em alguém ao lado, em outro veículo, algo bate forte, mesmo que hajam
sutilezas no ato de sorrir.
Um homem quando observa uma mulher que chamou sua atenção, o coração acelera,
bate mais fortemente e, parece até ser incontrolável.
Surge o desejo de fazer parar aquela mulher, olhar em seus olhos, pegar em suas
mãos, ouvir a voz, saber o que faz e o que pensa.
As funções do corpo passam a identificação que algo mudou.
Isso tudo é vital, tornando-se independente da própria vontade.
Advém aí um bem querer suave, terno, independente, despontando sem aviso prévio,
mas que deve haver reciprocidade, havendo a mesma sensação no outro.
Pode-se crer isso ocorrer? Sim, e, muito, até normal e frequente!
Esse processo do encontro, do aproximar, é tão belo quanto o alvorecer com o
cantar dos passarinhos, e o entardecer ao apagarem-se as luzes do Sol.
As trocas de olhares, de sorrisos, de palavras, nos gestos, tudo revela carinhos
que virão.
Quem é aquele homem desconhecido que tanto encantou?
Quem é aquela mulher que passou por uma rua tranquila, olhou, respondeu ao
sorriso, seguiu seu caminho e, mais adiante, novamente aqueles olhares
encontraram-se quando do parar no sinaleiro?
Assim, como a chuva quando cai na calçada levanta leves vapores d’água, o vento
começa a assobiar, como se fora uma linda canção!
Será um dia sairão para dançar, percorrerão caminhos de mãos dadas e colherão
pétalas de rosas vermelhas?
Quem sabe! Só o tempo dirá!
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