Vai-se uma pomba e vem outra!

Como é encantador olhar para o azul dos céus, e, ver aquelas avezinhas mais encantadoras, sobrevoando nossos quintais.

Aqui em minha casa, tenho sempre um cacho de bananas amadurecendo, pois os trago verde da Glória, onde está a pousada e chácaras da minha filha.

Dependurados, creiam, não consigo comer uma banana madura se não as recolher antes.

Ali chegam os periquitinhos, sábias e com seus bicos, vão fazendo um canal na casca e devoram o conteúdo. Certamente eles não teem câimbras, rsssssss.

Fico feliz em poder alimentá-los assim como se ali estivessem nas matas que nós humanos destruímos e assim fazemos com que frequentem cada vez mais as cidades, nossas casas, nosso habitat.

Adoro todas as aves, penso que são mais seres divinos e espirituais que físicos. Eles teem tanta sabedoria, tanto carinho com sua prole, tanto zelo e cuidado com os de sua espécie.

Há meses passados, dois periquitinhos caíram do ninho e foram cuidados pelo Rui Cesar numa gaiola improvisada com papelões. Era a coisa mais linda ver os pais e outros, virem olhar a cada instante os bichinhos, segurando-se na beirada da gaiola.

Qual não foi nosso espanto pois isso durou enquanto eles criavam asas. Foi a maior festa quando ao se tentar soltá-los, estavam nos beirais inúmeras aves esperando o vôo deles. Não é estranho isso tudo?

Parecem conversavam entre si, numa gritaria só.

Ali esperavam a liberdade dos dois safadinhos.

Depois de algumas tentativas fracassadas, o êxito.

Parte o primeiro meio atabalhoado para conquistar o mundo e o segundo demora mais para ter sucesso.

Vai e volta pra as mãos do Rui colocá-lo na palma da mão e ajudá-lo para aquele vôo tão esperado.

Fico até com certa inveja da solidariedade deles para um com o outro. É emocionante quando elevam-se no espaço procurando um galho para pousar, talvez temerosos de mais uma vez falharem ou não terem guarida.

Nós humanos muitas vezes podemos fazer algo e nos calamos, nada fazemos por um irmão caído.

Amo a Primavera. Estação da reprodução, da beleza, do colorido, do encantamento, dos perfumes!

Sucedem-se o alvoroço intenso nos jardins, nos bosques, nas pradarias. Compartilham-se os piados, os cantos maviosos, o exibicionismo ate de certas aves.

Notamos que eles também devem ter sonhos, lutam e teem sacrifícios, responsabilidades, quiçá inquietações e anseios!

Felizes todos nós que podemos ter mesmo que um palmo de terra em nosso quintal ou jardim e, observar essas criaturas maravilhosas, saborear seus encantos e ter recompensas quando dos seus vôos.

Venturosos sejamos pela jornada de doçuras e encantamentos que temos a cada dia, os vendo assim ligeiros, céleres nas suas jornadas e assim podemos desfraldar a bandeira da preservação em nossas casas, podendo entoar hinos de uma conquista silenciosa, mais pela convicção suprema que serão perenes todas as aves do nosso reino, pois também será eterna a felicidade dos humanos!

 

 

 

 

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