Se um dia o homem pudesse pensar como os passarinhos, certamente conseguiria ver
jardins repletos de florais.
Aqueles
pássaros
saltitantes que percorrem céleres a grama e canteiros com terra úmida, jamais
imaginariam que as sementes benfazejas que ali deixam, é o reflorestando natural
que ajudam ocorrer.
Podemos imaginar que as sementes não são como os amigos que partem e são apenas
lembranças. Elas fiéis à sua função de germinar, reproduzir, embelezar seguem os
ciclos normais do desenvolvimento de uma planta.
Assim, por medos ou duvidas, sabemos que no mundo conhecemos tantos e tantos
medos, como aquele da partida que sem retorno, amarga demais.
Por isso, vamos recordar tudo que de bom vemos e ouvimos, porque os passarinhos
jamais ficam perturbados se o sol não chega e não brilha, porque a cada dia
sabem ele retornará com mais claridade, e calor.
Aquele veloz metrô que passa por debaixo dos nossos pés, não guarda apenas
pessoas, mas todas as esperanças, todas as vitórias, e desventuras deixadas por
lá.
Vamos apenas lembrar que tudo um dia muda, assim como nossas manias, nossos
desejos, nossas esperanças, e as lutas tornam-se mais acirradas lembrando que
somos ainda guerreiros.
Voltamos como que vindos de um deserto distante, mas jamais esquecemos que temos
um coração que bate fortemente e traz não só as alegrias das paixões e dos
amores, mas a paz que faz o ser amado retornar a cada dia...
Quando do retorno aquele olhar encontra o nosso olhar e ali fixa-se como todas
as saudades sentidas ou esquecidas.
Como aquela alegria que diz da paixão jamais termina se a cada dia é renovada
como aquele adubo na planta que a torna viçosa no jardim do amor.
Que lindo seu olhar no meu olhar e por favor desculpe se meu coração bate sem
parar porque aqui você está...
Poderei apenas dizer que tudo em nós parece queimar e a cada abraço recebido e
dado, revela que ele guarda mistérios indecifráveis.
Se pedir que me perdoe a falta de algumas palavras nesse momento, é a emoção
porque pela última vez escrevo um poema a você! |