Paira um silêncio profundo na madrugada

Uma chuvinha frágil, teima em umedecer

A terra que na solidão noturna

Espera uma carícia assim suave

 

Afasta-se o manto negro da noite

Os passarinhos que antes escondidos entre

As folhagens volumosas do arvoredo

Reaparecem cantantes, felizes.

 

Como a natureza se faz presente

A cada instante e a cada dia

Onde estarão as borboletas

Aquelas azuis, amarelas, multicoloridas?

 

Sinto amargura imensa

Quando aquele colibri

Que encanta as minhas manhãs

Aqui no meu jardim não aparece.

 

De repente, aquelas asinhas céleres

Surgem no alto do pé de hibisco

Todo recoberto de floreszinhas vermelhas

E ali... sugam o néctar adocicado.

 

Sento-me à beira da calçada, observo aquela criaturinha

e como num espelho  lá vem outro e mais outro

Lágrimas nos olhos são como pequeninos

flocos de algodão

 

Ah! Se houvessem retornos ao passado

O cuidado à natureza, fidelidade ao pensamento, ao amor

Um rosto atrás da janela

Uma flor vermelha na sacada.

 

Escuta baixinho a minha prece

Recorte as estrelas dos céus

Deposite um punhado delas

Aqui, ao lados dos meus pés!

 

Enxugue aquelas lágrimas

Sinta o perfume inebriante das flores

Ouça o canto dos sabiás

Desça com as águas mornas do regato

Encontre com seus sonhos

E as estrofes lindas das poesias.

 

 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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