Aquele Sol tão aguardado todos os dias nesse planeta Terra tão controverso quanto os povos que nele habitam, brilhará por muitos séculos ainda?

Vemos a cada dia cenas que entristecem porque esse homem de quem falo, perde seus limites e vai invadindo espaços ocupados não só por seus semelhantes, como dos demais animais quer terrestres, aquáticos ou aéreos.

Não respeitar as florestas que devastadas gritam de dor, os mares inundados com detritos, os rios interrompidos para as construções de barragens, os lagos de águas cristalinas e muito azuis, poluídos por esgotos...

Uma cena que agrediu aos nossos olhares na TV foi a de dois tigres que atacaram duas turistas ao desceram do automóvel numa reserva... Quem o culpado?... O animal que não é domesticado ou as pessoas que lá entraram e infelizmente sofreram pela imprudência e falta de atenção?

Mas tudo torna-se um triste aprendizado, e, lá onde eram os felinos livres, correndo pela pradaria, tornou-se um perigo

Com certeza ninguém que faz um passeio num local com animais ferozes vai imaginar que possa ocorrer um ataque inesperado, um salto no veículo que só pelo peso já causaria danos imensos...

Nossa Terra está assim de pernas para o ar.

Infelizmente vemos uma modernidade absurdamente desumana, cruel, hipócrita, arrogante, onde homens atacam não só individualmente homens, mas sociedades.

Regimes são destruídos porque não condizem com que pensam outros mandatários com políticas e costumes diferentes. Isso vemos em relação aos países ditos do Primeiro Mundo em relação aqueles que entrincheiraram num grupo pejorativo chamado de... Terceiro Mundo, como se isso mostrasse a capacidade a superioridade.

Sem a preocupação e conscientização que há uma história, costumes, religião, em cada povo e cada geração.

Todos como frondosas árvores teem imensas raízes, heranças, DNA, características de cabelo, pele, de viver de sentir, de dançar, de cantar, de dialogar...

Nessa fase presente da história mundial, vemos países acuados pelo medo dos atentados, enterrando seus filhos, gente amiga, chorando ausências e nas velas acesas junto a cruzes e guirlandas de flores, demonstram sua estupefação.

Vejam agora como seria lindo nosso planeta se cada um cuidasse do seu espaço.

E se houvessem roupas sujas para lavar, que fossem em seu território e que seus sorrisos pudessem espraiarem-se pelo espaço, e que seus corpos e braços executassem os mais belos gestuais sempre em confraternização.

Historicamente conhecemos folclores das diversas nações

 As tribos indígenas que no passado, perambulavam pelas matas, serras, cerrados, curtiam os rios dos peixes em profusão o que hoje presenciam: Sua cultura exterminada com raras exceções.

 O que dizer nas noites enluaradas onde os ciganos, secularmente demonstravam, percorrendo trilhas e caminhos de um mundo preconceituoso para com eles.

 Quanto ao som dos violinos, que dizer, da presença dos sapateadores, e aquele som inconfundível das castanholas... lindas!!!

E, por tudo, vivamos para enaltecer outras representações como dos cossacos com seus mágicos voos pelo ar...

Ainda, no tango, nos boleros há riqueza cultural dos nossos vizinhos sem deixar de lembrar do samba crioulo, dos morros ou o vaneirão e outros que levam a todos os cantos ritmos e poesias do chamado gauchesco dos pampas.

Se no Trem das Onze jamais esquecemos as origens do populesco, na cadência do samba, no gingado das mulatas é ele que tem vez.

Por tudo isso, será que nós, esses mortais da América do Sul, pacíficos, que recebemos a invasão estrangeira no passado e destruidora de civilizações antigas e importantes, veremos um clarear no horizonte pelos raios de um Sol brilhante ou de uma Lua sempre no alto, sem as luzes das bombas destruidoras?

Que tenhamos eternamente lindo entardecer, sinos retumbantes da Ave Maria no campanário e sons maviosos dos passarinhos em todo amanhecer.

CAMINHEMOS... PARA ONDE?

 

 

 

 

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Pelo EnvioWebaguia

 

Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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