Um dia, ponderei se era gente ou um passarinho.

Talvez fosse um colibri com penas multicoloridas, batendo freneticamente ao Sol centenas de vezes em um minuto, sempre agitadinho, alegre, pousando de galho em galho com muita graça.

Assim, conheci vários que freqüentavam o meu jardim mais belo, repleto de arbustos e ali viviam sugando todas as flores.

Como nós humanos, também têm suas preferências e ai que outro pássaro ouse sugar as flores adocicadas que pendem por entre as folhas do arvoredo.

Talvez por isso, voltem constantemente àqueles locais.

O que encanta sobremaneira nessa turminha agitada, é a delicadeza do vôo, o saltitar gracioso, o sugar o néctar, o olhar ao seu redor!

Agora sei que pareço demais com um colibri.

Adoro olhar para o céu todo azul pelas manhãs radiosas ao Sol, e ver aquele esplendor de coloridos com as nuvens bailando graciosamente. No entardecer e nas madrugadas enluaradas que lindas repletas de luzes prateadas com os diamantes lapidados pela natureza, brilhando na mais perfeita harmonia... nada ouvimos dos astros que ruidosamente perambulam pelo espaço sideral.

Sei agora não ser um colibri.

Ele não tem amarras nem grilhões a prendê-lo.

Nós humanos dependemos do tempo e das horas, temos obrigações e deveres, poucos direitos.

Mas, romper com o cotidiano, com a rotina, vez ou outra, se torna necessário.

No misto de bens e males, na luta de uma vida intensa, cada qual tem seu próprio quadro de variações nesse espetáculo que é o sobreviver.

Somos por vezes prodigiosos usando mecanismos e estratégias que assombram, e só assim, descobrimos um bálsamo que faz com que nosso coração continue a bater incansavelmente e ainda mais fortemente, se deixamos voar nossos pensamentos, assim como os pássaros fazem nos ares, os peixes nos mares!



 


 


 

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Fale com a autora:  lyzcorrea@hotmail.com


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